Apesar de seus mais de 120 anos de existência, ainda hoje, porém, muitas pessoas se perguntam o que vem a ser o esperanto, e aquelas que já ouviram falar dele geralmente têm ideias preconcebidas que muitas vezes não condizem com a realidade.
Hoje, o esperanto é, acima de tudo, uma língua viva. É um instrumento de comunicação entre pessoas com história, cultura e evolução, usadas diariamente por uma comunidade ativa e consideravelmente grande para o tratamento dos mais diversos assuntos. Ontem, porém, podemos também dizer que o esperanto era, de fato, um projeto de língua internacional.
Por que isso? Primeiramente porque, tenso surgido como projeto, o esperanto é uma língua ‘’criada’’, isto é, teve suas bases pensadas por pelo menos uma pessoa, que definiu regras gramaticais, palavras, fonética e tudo o mais que uma língua precisa para funcionar. No caso do esperanto, esta pessoa foi o jovem médico polonês Luís Lázaro Zamenhof, que, em 1887, quando tinha apenas 28 anos, apresentou ao mundo uma brochura em russo que ensinava o idioma. E por que ‘’de língua internacional’’? Porque sua proposta é a de que o mundo utilize uma mesma língua, neutra, para a comunicação entre países, sem que cada nação deixe de cultivar seus próprios idiomas e sua riqueza cultural. Não à toa, um dos motes do chamado movimento esperantista é: ‘’para cada povo sua língua, e para todos os povos o esperanto’’.
Essa ideia, mesmo tendo sido lançada em uma Rússia problemática e censória, em menos de uma década já possuía livros didáticas em pelo menos polonês, alemão, francês, inglês, tcheco, sueco, italiano e português, além do russo e do próprio esperanto, tendo atingido diversos pontos da Europa. A partir de então, já se formava uma comunidade que usaria o esperanto para a comunicação, produção literária e viagens. Essa comunidade, formada por homens e mulheres, trabalhadores da linha de frente e intelectuais, católicos e judeus, políticos, militares e civis, foi a primeira responsável por dar àquele projeto, vida retirando-o do estado de simples proposta e levando-o para o estado de uso, produção e constante transformação. Portanto, já nas primeiras horas o esperanto não era mais fruto do pensamento de um único homem, mas de todos que dele faziam uso e para ele contribuíam constituindo-se aí a primeira fase da língua viva dos dias de hoje.
EFEITO PROPEDÊUTICO
Aprender o Esperanto causa um efeito pedagógico facilitador, pois aumenta a rapidez de aprendizado em pelo menos 20%.
Isso foi aprovado pela Universidade de Paderborn, na Alemanha.
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