Você sabe que é possível estimular a inteligência das crianças?

A neuropsicologia educacional é um trabalho de estimulação das inteligências, pois estimulando todas as bases do processo de aprendizagem da criança é possível melhorar seu rendimento escolar e prevenir futuras dificuldades de aprendizagem. 

Estimulando várias áreas cerebrais ao mesmo tempo, por meio dos movimentos corporais responsáveis pela formação das conexões neurais da aprendizagem pode-se desenvolver as  inteligências múltiplas.
A Neurosicologia propõe a ampliação das conexões neurais através de um trabalho de estimulação, devido à plasticidade cerebral, que é a possibilidade de modificação estrutural e funcional do cérebro. Tal ampliação acontece a partir das repetições dos estímulos, pois a estimulação neuropsicológica torna-se eficaz se aplicada com rigor, sistematização e constância. 

Este trabalho é voltado especificamente para a estimulação da funcionalidade visual, funcionalidade auditiva, funcionalidade tátil neuromotora, memória, lateralidade e neurolinguagem que são consideradas as bases neuropsicológicas do processo de aprendizagem do individuo.
  O trabalho é desenvolvido em uma sala específica de estimulação por meio de circuitos neuromotores, cantigas, jogos, brincadeiras e atividades de percepção sensorial. O trabalho pode ser individual ou em grupo.

Os benefícios deste trabalho são: 
•Desenvolvimento das habilidades necessárias para o desenvolvimento das disciplinas escolares 
•Facilidade de aprendizagem de idiomas 
•Aumento da concentração
•Aumento da atenção
•Melhora da recepção e da compreensão da linguagem
•Autoconhecimento: físico, afetivo e social
•Domínio: segurança, êxito pessoal
•Compreensão: autoconhecimento 
•Aceitação: autoestima
•Curiosidade: criatividade, inovação.
•Coordenação dinâmica geral e específica

Não existe mágica no processo de aprendizagem das crianças para se garantir tais benefícios, o que existe são oportunidades diferentes de se desenvolver, crescer e aprender.
É quase impossível pensar em crianças e infância sem pensar em brincar. O modo de brincar das crianças do século passado para este mudou bastante, talvez por causa da redução dos espaços devido a grande urbanização, a necessidade de segurança, ao fato dos pais estarem mais distantes da educação dos filhos ou a grande demanda tecnológica, o que leva as crianças a se divertirem mais com máquinas do que com outras crianças.
Porém, sejam quais forem os responsáveis por tantas mudanças, o que não muda, é o fato de que para crescer e aprender, a criança precisa conhecer o seu meio e vivê-lo concretamente. Por meio das vivências corporais, da exploração dos objetos e da relação com os outros é que a criança vai ter subsídios cognitivos, motores e afetivos para suportar toda a gama de informações e formações a que será exposta durante o seu crescimento.
A aprendizagem exige pré-requisitos para ser um processo de sucesso e a neuropsicologia educacional vem como grande aliada na conquista desses requisitos.

Sumaia Tais Silva Pinto - Educadora Física - Pedagoga

Ana Márcia Diniz -Psicóloga e Neuropsicóloga CRP-06/50639-7

Rosângela de Souza Gambarti Teixeira - Fonoaudióloga CRFa7960